quinta-feira, 13 de maio de 2010

Criadas umas para as outras, as almas gêmeas se buscam, sempre que separadas. A união perene é-lhes a aspiração suprema e indefinível. Milhares de seres, se transviados no crime ou na inconsciência, experimentam a separação das almas que os sustentam, como a provação mais ríspida e dolorosa, e, no drama das existências mais obscuras, vemos sempre a atração eterna das almas que se amam mais intimamente, evolvendo umas para as outras, num turbilhão de ansiedades angustiosas, atração que é superior a todas as expressões convencionais da vida terrestre. Quando se encontram, no acervo dos trabalhos humanos, sentem-se de posse da felicidade real para os seus corações a de ventura de sua união, pela qual não trocariam todos os impérios do mundo, e a única amargura que lhes empana a alegria é a perspectiva de uma nova separação pela morte, perspectiva essa que a luz da Nova Revelação veio dissipar, descerrando para todos os espíritos, amantes do bem e da verdade, os horizontes eternos da vida. (do livro O Consolador – Emmanuel)

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"Um espírito obsessor, segundo o espiritismo, é um espírito que se ocupa temporariamente de causar transtornos e prejudicar a vida dos homens.
Diz-se "temporariamente", pois todo espírito obsessor acaba, mais cedo ou mais tarde, concluindo que o maior prejudicado com a obsessão é ele mesmo, uma vez que, enquanto estiver exclusivamente dedicado a prejudicar alguém, estará estagnado no seu caminho evolutivo.
Um espírito que obsedia um outro, geralmente, trata-se de um que julga ter sido intensamente prejudicado por esse outro, buscando, na obsessão, vingar-se daquele que julga tê-lo prejudicado."

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