sábado, 12 de novembro de 2011

Quando as lágrimas de dor escorrem,
surgem em olhos apertados de sorrisos
as lágrimas de alívio.

Rafaela Alves

sexta-feira, 24 de junho de 2011


Muitas coisas ainda me metem medo.
Mas, sempre fui fã de impossibilidades.

domingo, 8 de maio de 2011

Mães são incríveis.


Mães são incríveis.
Mães são fortes e frágeis ao mesmo tempo. Mães são preocupadas, desesperadas e enlouquecidas. Mães têm voz bonita, sorriso bonito, olho bonito, mães são sempre bonitas.
Mães têm o dom de fazer bolos de cenoura, mães são sábias, mães sabem tudo sobre a ciência de não tomar banho depois que comemos.
Mães têm mãos e braços aconchegantes, mães têm beijo carinhoso, mães têm estrelas no olhar.
Mães são incríveis.
Mães não dormem, mães ficam nervosas, mães choram, mães são doces.
Mães sabem fazer sopa, arroz, feijão, bife, batata frita e brigadeiro. Mães sabem agradar filhos.
Mães são donas de casa, trabalham fora, são esposas, psicólogas das amigas e além disso tudo são mães.
Mães às vezes são mães do filhos e amigos do filhos também.
Mães poderiam cuidar do mundo inteiro.
Mães são incríveis.
Porque só as mães têm esse amor incondicional, só mãe cuida da gente, só mãe sabe do que a gente precisa, só mãe fala o que temos que ouvir.
Mães são incríveis.

É preciso colorir a vida.
Com sorrisos, abraços, beijos, amigos, amor, gargalhadas, passeios, esperanças.
Colorir a vida com fé e amor.
É preciso colorir a vida, nem que seja com meias.

- Rafaela Alves.

domingo, 1 de maio de 2011

Às vezes me vejo mar.
Meus pensamentos e sentimentos vão se mexendo demais, tudo sobe e desce por dentro que parece fazer onda.

E quando chega a noite a maré fica tão forte que passa o limite da areia, transborda pelos olhos. E é salgada.

- Rafaela Alves.

domingo, 17 de abril de 2011


Era um dia qualquer em que eu estava em uma sala fechada de um alto prédio.
Olhei pela janela e lá estava um arco-íris enorme e colorido.
E naquele momento a sala, o prédio, o dia se tornaram únicos.

- Rafaela Alves.

sexta-feira, 25 de março de 2011


Só então eu percebi que Deus estava preparando o meu caminho.
E Ele só me dizia, confia, confia que logo chegará a hora.
Eu teimava em não ouvir, até que Ele resolveu me mostrar.

- Rafaela Alves.

sábado, 5 de março de 2011


Se eu for pensar nos meus problemas eu não vivo mais.
E cá entre nós, entre vida e problema, eu fico com a primeira opção.

- Rafaela Alves.

Eu gosto da sinceridade que têm as crianças (não deveríamos perdê-la).
Eu gosto de jogar as cartas na mesa e dar a cara à tapa.
Eu gosto de ver a reação das pessoas quando sabem o que penso.

- Rafaela Alves.

Não me leve a mal, sou assim mesmo, repleta de exageros.
Quero sorrir mais, amar mais, gritar mais, dançar mais.
Pouco e mais ou menos não faz parte do meu ser.

- Rafaela Alves.

quarta-feira, 2 de março de 2011

Sobre diferenças, aprendizado e amor.


Definitivamente aprendemos a cada segundo do dia que passa, da noite, cada milésimo de segundo é induzido para o momento de aprendizado de cada ser humano.
Porém, mais definitivamente ainda, não se pode aprender tudo, não se pode saber de tudo. No tempo em que se é tudo, não és nada, decorrente de que o tempo passa, e o agora se torna passado e amanhã se torna presente, e não tão simples assim o futuro é incerto.
Animais são diferentes um do outro, plantas, microorganismos, nós. O exemplo mais perfeito para demonstrar a imperfeição, aliás, a perfeição do incomum, do contrário, do semelhante, de mim, você, quem conhece e as outras milhares de pessoas que nem sonhas que existam por ai.
Já até pensei de onde Deus tira tantos rostos diferentes, tantos olhares doces e brilhantes, sorrisos largos, de onde vem a inspiração desse amontoado de diferente que Ele faz.
E se não bastasse isso cada um é diferente dentro de si, que coisa estranha essa de não pensarem como eu, essas verdades alheias, eu é que sei o certo, ou você?
Já me disseram que não sou normal por acreditar nas minhas verdades, mas se fosse assim no mundo haveria uma massa de gente anormal e acho que nem caberia tanta gente assim no hospício.
É incômodo ver alguém tão diferente de você, mas é bonito. Realmente parar e pensar porque eu grito e ele se cala, porque eu danço e ele se senta, porque comem manga e não suporto o cheiro, porque quando eu tenho paciência o outro explode, e quando eu jogo as cartas na mesa o outro chora?
Talvez seja confuso demais querer saber os porques dessa coisa toda de diferenças. Personalidade, cultura e aquilo que eu e outro adquiriu durante sua vida.
Mas há algo em comum, há a palavra, seja ela dita com o som da voz, escrita, por gesto, olhares. A palavra tem o dom de unificar sentimentos, tornar a nuvem mais densa ou mais pesada, chuva e sol.
Cada discórdia termina com a palavra, ou começa, cada compreensão, cada amizade, cada um tem o poder de produzir calmaria ou tempestade.
É esse o bonito da história toda, é pela palavra que eu estou aqui tentando juntar sentimentos confusos, algumas coisas complicadas de colocar no papel, pra tentar dizer enfim que a palavra é essencial.
É preciso alguém se colocando na frente de um tanque de guerra, é preciso alguém escrevendo livros que podem mudar pessoas, é preciso alguém abaixando a cabeça quando está furioso, alguém para fazer rir, milhares para gritarem de raiva quando assistem o jornal na tv. Foi preciso Ele se crucificar para salvar a Terra.
É preciso que eu, você, ele escreva, ou fale, ou tenha atitudes que tornem o metro quadrado em que se está melhor a cada dia, o km, a cidade, o país, o mundo.
Porque se eu, você, ele, ela, nós fizermos do dom a palavra que temos um instrumento, será mais bonito de eu, você, ele e ela estarmos juntos no mesmo metro quadrado sem que isso se torne insuportável. Essa ou aquela pessoa não é um peso em sua vida por não ser como você, por discordar de você, é só a pessoa que te ajudará a ser mais paciente, calmo, sorridente.
Você não precisa de um grupo de almas afins e iguais a você, você precisa de almas que te tragam aprendizado. Você está aqui para testar o quanto você pode se doar para o outro, o quanto você pode tirar de você para ser do outro.
Viva em função do outro, que no final das contas você fez bem para você mesmo.

- Rafaela Alves.

ao som de Le Moulin - Yann Tiersen ♪

segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011


Eu tive um sonho bom
Gostoso de sonhar
Durou a noite inteira
Eu tive um sonho bom
Sonhei com Oxalá
Em plena sexta-feira
Abri o coração com toda a minha fé
Cansado de chorar, rezei
Falei da minha cruz
Roguei o seu axé
A luz que é verdadeira

Também pedi perdão
Por tudo o que eu errei
E ele quis cuidar de mim
Chamou os Orixás
Corrente de poder
Nessa reunião se fez

Mandou Iemanjá, Oxum
Oxumaré
Lavarem o meu coração
Que o vento de Iansã soprasse com amor
Mais justiça de Xangô
Que a espada de Ogum ganhasse de uma vez
Batalhas por onde eu passar
Que Oxossi não deixasse a ceia me faltar
E Ossaim com as ervas me banhar

Da saúde também, Omolú vai cuidar
A falange atendeu ao meu Pai Oxalá

Outra Ceia - Grupo Pura Tentação

terça-feira, 8 de fevereiro de 2011


Na bruma leve das paixões que vêm de dentro
Tu vens chegando prá brincar no meu quintal
No teu cavalo, peito nu, cabelo ao vento
E o sol quarando nossas roupas no varal

Tu vens, tu vens eu já escuto os teus sinais
Tu vens, tu vens eu já escuto os teus sinais

A voz do anjo sussurrou no meu ouvido
Eu não duvido já escuto os teus sinais
Que tu virias numa manhã de domingo
Eu te anuncio nos sinos das catedrais

Tu vens, tu vens eu já escuto os teus sinais
Tu vens, tu vens eu já escuto os teus sinais

Anunciação - Alceu Valença


Adooro essa música :D

sexta-feira, 28 de janeiro de 2011


O que importa é que a gente tem que dar um jeito de ser feliz.

Seja qual for, mas dar o jeito.

segunda-feira, 24 de janeiro de 2011



E quando a atitude que você deve tomar pode machucar os outros?

E quando não ter essa atitude te machuca?

O tempo nem quis parar um pouco, queria deitar e refletir, sem pressa.


sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

Era um texto, mas acho que a última frase
se tornou exatamente o que eu precisava dizer.


Euforias afetivas me metem medo.

domingo, 16 de janeiro de 2011

09/01 - Aniversário de O pote de sonhos.



Só não deu pra vir antes, mas a felicidade de comemorar 01 ano de blog permanece até o próximo ano e vai se renovando. Renova a cada dia o sorriso, a cada palavra escrita sai a dor, expreme a lágrima e forma no canto da boca um sorriso molhado, desabafar cria estrela no céu nublado, traz sol quando a madrugada fica escura demais.
Como é bom saber que aqui fica um cantinho guardado, seguro, pra gente se abrir e não ter medo de quem vai ler, só porque atrás das outras telas tem gente como a gente, que sofre, ama, chora e também sorri.
Obrigada a todos que sempre passam por aqui, os que mandam recados que trazem festa ao coração, os que passam despercebidos, mas sempre estão aqui.
Obrigada meu pote de sonhos, que me fez mais feliz neste ano, que escutou cada batida do coração, secou cada lágrima, curtiu cada alegria e me fez uma nova pessoa quando permitiu que eu colocasse nas palavras aquilo que guardava nos papéis, na mente.
Como é bom ter 'alguéns' pra dividir um pedaço da vida, como é bom expressar em cada frase os sentimentos, bom ter esse espaço cheio de gente feita de poesia. Não é fácil andar por ai e esbarrar em pessoas tão doces.
O mundo é grande, mas é raridade os que fazem das palavras um gesto de carinho.


Beijos e obrigada.

Parabéns uhul, parabéns uhul o/

Que O pode de sonhos comemore ainda muuitos anos de vida *-*

sexta-feira, 7 de janeiro de 2011


É que os sonhos, só por serem sonhos, já mereciam ser realizados.

quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

domingo, 2 de janeiro de 2011


E que decisões corretas pudessem ser vendidas nas farmácias da minha cidade.

É natural sentir medo, receio, colocar o pé alguns centímetros para trás. Sair um pouco da rocha que a gente constrói por cima da pele, respirar fundo e isso não ajudar em nada.
Natural talvez querer fugir em algum momento, sentar-se ao lado de uma árvore e pensar na vida com um ar insatisfeito. Você, ele, eu posso fazer isso, tenho direito de não achar que está tudo bem, e não está. Aliás, pra ser sincera estaria se não fosse a sutil dificuldade de simplificar as coisas. Parece que tenho um gosto pelo nó, um prazer em entrar nas ruas sem saída, de chegar ao topo da montanha e ficar nas pontas dos pés (só pra ver se ainda tenho o equilíbrio do ballet que fiz quando criança). Eu não sou mais criança, perdi a simplicidade dos dias em que andar de bicicleta me bastava, perdi a facilidade das histórias que criava para minhas bonecas, as frases sinceras que faziam rir (mesmo que duras de serem ouvidas). E desde que não sou mais criança eu sofri bastante, com pequenas e grandes coisas, e me fiz forte (me faço forte). Mas, não que isso tenha me tornado rígida. Eu gostaria de mudar o mundo, as pessoas, e ter a consciência de que isso não é possível me faz querer sair correndo e encontrar algum lugar que eu pudesse esquecer as aflições. Não estou querendo jogar fora as oportunidades que a vida me dá, nem recusar a possibilidades de felicidade, eu só não estou querendo me arriscar nas ruas sem saída. Pisar em lugares tão desconhecidos que me fazem temer o que vem pela frente.

- Rafaela Alves.