quarta-feira, 10 de março de 2010

Estava deitada sobre a grama úmida, era outono as folhas esparramadas no chão, feito um tapete bege e marrom estendido sobre um piso (fofinho) verde.
Fechou os olhos e veio a sua cabeça a imagem de alguém que para ela era a pessoa mais importante (e linda) do mundo.
Ela estava só, porém não se sentia assim.. uma sensação de uma companhia agradável que mais do que qualquer coisa no mundo lhe fazia tão bem.
Ah meu amor como és essencial na minha vida, pensou ela com um leve sorriso no rosto.
Juntou as mãos e parecia rezar, ela estava rezando, mas não era uma oração qualquer ela estava orando para o amor de sua vida.
Disse baixinho (para os anjos que ali estavam) levem até meu amor um pouco daquilo que sinto, levem um leve toque nos lábios dele, um abraço forte tão forte que tire o fôlego e por fim levem minhas palavras carregadas de carinho: "Eu o amo meu amor. Compreendo não estar aqui ao meu lado, não poder te tocar nem mesmo olhar em seus olhos, entendo que nesse nosso desencontro não se pode haver nada mais do que (bonitas) palavras, sussurros ao telefone, pensamentos, planos, e esperança de que o encontro logo aconteça. De qualquer forma eu me sinto tão bem, como se não houvesse nada melhor no mundo do que esse nosso amor.. obrigada por isso, por me apresentar a essência de amar. Voltarei para casa agora e vou continuar a pensar em você, aliás você sabe disso.. eu sempre estou pensando em você."
Quando terminou sua oração a doce mulher abriu os olhos e levantou-se da cama, olhou ao seu redor e percebeu que não havia grama, nem folhas.. foi um sonho.
Não passava de um (perfeito) sonho. Porém, ela havia acordado.. nada de grama, nada de folhas, nada de palavras, nada de amor.
Sim o seu (grande) amor também era (apenas) um sonho...

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