sábado, 27 de março de 2010

De tudo que é o amor.


Ouso dizer que amores são pequeninas gotas d’água, mas não qualquer água. Uma água multicor e doce, um doce tão doce que aperta a língua, mas não tão doce que enjoaria. Amor que é amor não enjoa, tem desejo constante, uma vontade de saborear para todo o sempre.

Ah que gostoso é o amor, a gente fica parecendo criança e não tem vergonha disso, porque no amor ser criança é normal, esses sentimentos cheios de coisa séria dos adultos não cabem aos amores.

Amor vem com laços verdes, chão com estrelinhas derrubadas que brilham quando o sol bate, amor vem em caixinhas de recortes dos gibis, tem um toque azul do céu e é fofo feito nuvem.

O som do amor parece a melodia dos pássaros, tem agudos leves e deixa um suspiro de prazer no ar. Tem cheirinho de urso de pelúcia com coração vermelho grudado nas mãos, misturado com flores do campo, rosas, girassóis e todas as flores do mundo juntinhas em um buquê enorme.

Ouso dizer que amor é tudo isso porque sei que os que amam verdadeiramente irão me entender, sobre o amor ser todo esse mundo além da imaginação, sabem que amor vai além do que qualquer coisa com sentido a ser escrito, amor não cabe em palavras, amor quase nem cabe no peito, coração é pequeno para “armazenar” o amor.

Amor explode de alegria pelo ar, amor é vento cheio de luz, amor é algo impossível de rotular, amor é coisa (linda) que só quem ama sabe como é (dentro de si).

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