terça-feira, 13 de julho de 2010

É assim toda vez que me deito, cama quentinha, olhar fixo no teto, outra hora fecho os olhos, me pego misturando pensamentos, às vezes choro.

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Nem que pudesse controlar, vez ou outra me vez uns três pensamentos, e busco guardá-los em suas gavetas (era assim que eu imaginava a mente, uma cômoda). E as gavetas não fecham, empurro, empurro, continuo pensando.

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Como é natural essa coisa toda de sentir um cheiro, ouvir uma música, ler um trecho e lembrar de alguém mesmo que distante, de alguma coisa mesmo que passada. Tão natural e persistente, não deveria ser.

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Todo amor é bonito, seja lá qual ínício, meio, ou fim que ele tenha. Talvez, se no meio de uma briga alguém gritar amor, a briga acabe. Nem se gritasse paz ela acabaria, mas amor, amor sim.

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Raras as vezes que escrevo pequenas frases, talvez hoje eu esteja mais direta, talvez os pensamentos não estejam prolongados, sejam muitos e muito rápidos. Talvez eu apenas não saiba bem sobre o que poderia me render muitas linhas.

- Rafaela Alves.

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