domingo, 10 de janeiro de 2010

Daquilo que sente.


Procurei me sentar e colocar em palavras aquilo que borbulha dentro de mim, pensamentos, sentimentos, é bem parecido com a água que minha mãe fervia de manhãzinha ao fazer o café.
Bolhas e mais bolhas e dentro de cada uma parece ter um pouquinho de lembraça do que passou e mais um pouco daquilo que eu desejo que venha no futuro.
Acho que todo mundo é assim, uma mistura do que foi e do que se quer lá na frente nos tornando quem somos neste exato momento.
Talvez venha a minha cabeça agora algumas recordações em pingos de lágrima salgada, mas elas irão escorrer em volta de uma covinha do sorriso tímido que trago em meu rosto, eu não estou triste, como poderia estar? Lá fora o céu está nublado, mas me vem um cheirinho de chuva tão doce que eu não posso querer as estrelas, não hoje.
A saudade que eu sinto dói, mas se é saudade veio do que é bom e por isso eu não vou chorar, não esta noite.

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