quarta-feira, 8 de maio de 2013

Sobre o que não dá pra explicar.



Não sei se amor foi feito pra se entender, ou planejar, algo racional, exato ou matemático qualquer.
Se foi feito pra cronologicamente funcionar, igual relógio de bateria nova, cada segundo no seu lugar.

Amor mesmo, não tem hora, nem lugar, não tem exato, nem dá mesmo pra entender.
Mas, em algum determinado espaço de tempo, respiração, afago, olhar qualquer ele se manifesta.
Assim, bem sutil e grandioso. Amor tem dessas coisas, sabe ser leve e avassalador.

Amor sabe crescer devagarinho e tomar conta sem que a gente perceba que ele já inundou a alma.
Amor sabe sorrir de levinho, ser bonitinho, sem que a gente se esforce pra agradar. É que agrada só de ser natural.
Amor às vezes mete medo, por ser assim às vezes cedo demais pra amar.
Na verdade amor é mesmo algo pra não pensar. Deixar ir assim, flutuar. Na água, sei la.
Mas, é que eu gosto desse deslizar que o rio faz na pedra, costuma me acalmar.

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