sexta-feira, 28 de janeiro de 2011


O que importa é que a gente tem que dar um jeito de ser feliz.

Seja qual for, mas dar o jeito.

segunda-feira, 24 de janeiro de 2011



E quando a atitude que você deve tomar pode machucar os outros?

E quando não ter essa atitude te machuca?

O tempo nem quis parar um pouco, queria deitar e refletir, sem pressa.


sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

Era um texto, mas acho que a última frase
se tornou exatamente o que eu precisava dizer.


Euforias afetivas me metem medo.

domingo, 16 de janeiro de 2011

09/01 - Aniversário de O pote de sonhos.



Só não deu pra vir antes, mas a felicidade de comemorar 01 ano de blog permanece até o próximo ano e vai se renovando. Renova a cada dia o sorriso, a cada palavra escrita sai a dor, expreme a lágrima e forma no canto da boca um sorriso molhado, desabafar cria estrela no céu nublado, traz sol quando a madrugada fica escura demais.
Como é bom saber que aqui fica um cantinho guardado, seguro, pra gente se abrir e não ter medo de quem vai ler, só porque atrás das outras telas tem gente como a gente, que sofre, ama, chora e também sorri.
Obrigada a todos que sempre passam por aqui, os que mandam recados que trazem festa ao coração, os que passam despercebidos, mas sempre estão aqui.
Obrigada meu pote de sonhos, que me fez mais feliz neste ano, que escutou cada batida do coração, secou cada lágrima, curtiu cada alegria e me fez uma nova pessoa quando permitiu que eu colocasse nas palavras aquilo que guardava nos papéis, na mente.
Como é bom ter 'alguéns' pra dividir um pedaço da vida, como é bom expressar em cada frase os sentimentos, bom ter esse espaço cheio de gente feita de poesia. Não é fácil andar por ai e esbarrar em pessoas tão doces.
O mundo é grande, mas é raridade os que fazem das palavras um gesto de carinho.


Beijos e obrigada.

Parabéns uhul, parabéns uhul o/

Que O pode de sonhos comemore ainda muuitos anos de vida *-*

sexta-feira, 7 de janeiro de 2011


É que os sonhos, só por serem sonhos, já mereciam ser realizados.

quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

domingo, 2 de janeiro de 2011


E que decisões corretas pudessem ser vendidas nas farmácias da minha cidade.

É natural sentir medo, receio, colocar o pé alguns centímetros para trás. Sair um pouco da rocha que a gente constrói por cima da pele, respirar fundo e isso não ajudar em nada.
Natural talvez querer fugir em algum momento, sentar-se ao lado de uma árvore e pensar na vida com um ar insatisfeito. Você, ele, eu posso fazer isso, tenho direito de não achar que está tudo bem, e não está. Aliás, pra ser sincera estaria se não fosse a sutil dificuldade de simplificar as coisas. Parece que tenho um gosto pelo nó, um prazer em entrar nas ruas sem saída, de chegar ao topo da montanha e ficar nas pontas dos pés (só pra ver se ainda tenho o equilíbrio do ballet que fiz quando criança). Eu não sou mais criança, perdi a simplicidade dos dias em que andar de bicicleta me bastava, perdi a facilidade das histórias que criava para minhas bonecas, as frases sinceras que faziam rir (mesmo que duras de serem ouvidas). E desde que não sou mais criança eu sofri bastante, com pequenas e grandes coisas, e me fiz forte (me faço forte). Mas, não que isso tenha me tornado rígida. Eu gostaria de mudar o mundo, as pessoas, e ter a consciência de que isso não é possível me faz querer sair correndo e encontrar algum lugar que eu pudesse esquecer as aflições. Não estou querendo jogar fora as oportunidades que a vida me dá, nem recusar a possibilidades de felicidade, eu só não estou querendo me arriscar nas ruas sem saída. Pisar em lugares tão desconhecidos que me fazem temer o que vem pela frente.

- Rafaela Alves.